Freixo - Paraque Ambiental

Olá

desde dia 5 de Fevereiro de 2012 o Freixo tem um Parque Ambiental. Um circuito de manutenção um Parque Infanti , um recinto polidesportivo, um parque de merendas uma zona verde com canteiro de ervas aromaticas fazem parte deste parque construido no velhinho campo de futebol (abandonado) devido á falta de praticantes há muito tempo.

Não foi consensual a sua construção mas a sua utilidade nos tempos que correm falou mais alto.

O Freixo está inserido no Ecomuseu de Redondo, o Freixo tem um grupo de caminheiros e o parque complementa todas as actividades que daqui decorrem, para alem que caminhar está cada vez mais enrraizado por aqui e andar pelas estradas é mau e perigoso.

Esperamos que a população dê razão aqueles que como eu defenderam a construção do parque.

Uma, duas, três...

Olá a todos

Há já bastante tempo que não escrevo aqui no blog. Por falta de tempo, claro.

Mais uma vez as caminhadas.

Caminhadas que tem ocupado grande parte do meu tempo, guiando grupos que famintos de informação popular, de novos conhecimentos, de vistas deslumbrantes que temos, dos monumentos megaliticos, da nossa fauna e flora e claro da nossa gastronomia, quase que diariamente me contactam para os guiar pelos nossos campos.

Não gostaria que assim fosse. Gostava que a colectividade da minha terra (leia-se Casa do Povo) e até mesmo o Ecomuseu, dessem resposta ás solicitações dos interessados. Já mais que uma vez fiz a proposta á C.P.Freixo, para agendar passeios calendarizados, regulares, os quais trariam bastantes visitantes ao Freixo. As propostas tem sido sempre bem aceites, mas depois caem em saco routo.

De vez em quando saem uns "papeis" para a rua anunciando passeios com almoços pelo meio, nada apelativos, que me parecem querer justificar o nada fazer pelo assunto.Claro que é fracasso anunciado.

Este caminho não é correcto e contra aquilo que referi atraz, quaquer dia se as coisas se mantiverem, criarei com alguns amigos, um grupo de caminheiros do Freixo.

Acho que temos recursos, temos interessados, só nos falta ter vontade.

Em nome do que é nosso, é preciso dinamismo para o dar a conhecer. É preciso mexermo-nos, nem que seja pela nossa saude.

Então, haja saude!

TUPINAMBO (BATATA DE CANA)

Olá a todos

No sábado 15 de Janeiro de 2011 decorreu na Casa do Povo de Freixo uma prova de sabores deste turbeculo, que em tempos fez parte dos usos alimentares da nossa terra, e que hoje está praticamente extinta.

O Tupinambo -Heliantbus tuberosus- recuperada por algumas pessoas da nossa terra e com a participação da Slow food Alentejo, foi apresentada em três pratos para degustação, sopa, na frigideira e em salada, sendo do agrado dos presentes (25) dado o seu paladar unico.

A rematar estiveram na mesa as apreciadas PAPAS de farinha, igualmente recuperadas por este grupo.

Boa sem duvida esta iniciativa em volta da mesa e de produtos que são autenticas novidades para os mais novos, e relembrados pelos mais velhos.

Mais iniciativas deste tipo aparecerão em torno de mais produtos, de forma a sensibilizar as novas gerações para uma alimentação alternativa, em torno daquilo que o campo nos dá, daquilo que temos, e não daquilo que adquirimos ao exterior.

Cá estaremos para dar notícias.

CAMINHO CERTO OU ERRADO

Olá a todos

A "minha" Casa do Povo, unica associação do Freixo é motivo de orgulhode todos os Freixenses, ou Freixoeiros , residam cá ou fora.
De há longos tempos todos os eventos, ou quase todos desta terra são organizados pela Casa do Povo, alguns de grande relevo como os da Passagem do Ano, do desfile de Carnaval, das festas de verão etc.etc..
Muitas obras de enriquecimento do seu patrimonio tem sido levadas a cabo, das quais se destacam a sua ampliação e a do espaço exterior, obras é certo compartecipadas pela autarquia, mas executada pelos seus sócios.
Mas, e há sempre um mas...
Foi levada á assembleia ultima uma proposta da Direcção no sentido de aumentar a quotização sem que nada o justificasse, pois a situação financeira é estável.
Dado os poucos sócios presentes, a proposta passou e o mau estar junto da população instalou-se.
Tenho pena.A esta casa dei uma parte significativa da minha vida, esta terra é pequena demais para estar de costa voltada para a unica colectividade que tem, e cada sócio que o deixa de ser torna a mesma mais pobre, e torna-me uma pessoa mais triste.
Tenho pena que uma atitude irreflectida, deixe perder sócios de uma vida.
Tudo isto em nome de um autoritarismo caduco nos tempos que vivemos.
Não sei se estarei completamente certo, tenho no entanto é muitas duvidas se o caminho que se está a traçar para o futuro será certo ou errado.
O tempo o dirá. No entanto se errado estiver quanto ao meu juízo, aqui virei dar a mão á palmatoria, mas espero que tambem quem estou a acusar faça o mesmo.
Penso, e aí com toda a certeza que o FREIXO precisa de estar junto, porque é pequeno demais para estar dividido.

CAMINHADAS NO FREIXO...SUCESSO GARANTIDO

Olá a todos

hoje venho falar-lhe das caminhadas em voga na nossa região, e em particular na nossa terra, o Freixo.

Beneficiamos estar localizados junto da Serra D´Ossa na sua encosta mais preservada, (a encosta poente) onde se encontram um conjunto significativa de plantas raras e ervas medicinais.Para alem do referido existe na região igualmente um vasto espolio de monumentos Megaliticos, alguns referenciados como Patrimonio Nacional.

È por estes factores que o Municipio de Redondo requalificou a Escola do Atalho e instalou alí o Ecomuseu do concelho de Redondo.Com tudo isto tão perto, as caminhadas vão-se realizando com alguma frequencia e neste momento há três grupos que as vão dinamisando: O Ecomuseu, a Slow Food, e a Casa do Povo de Freixo.

A ultima realizada pertenceu á Casa do Povo de Freixo, (que realiza menos do que devia) no dia 11 de Abril, com a participação de 42 caminheiros, que ao longo de 14 Km ficaram deslumbrados com o campo que todos eles conhecem, mas que nesta altura do ano está belo de se ver.Houve uma pequena paragem para a bucha, junto á barragem das Fontes, alí bem perto da encosta da serra, e no final um almoço ao ar livre junto ao edificio da Casa doPovo.Estas acções deveriam no entanto ter continuidade por parte dos dirigentes locais, com mais divulgação, com parcerias com instituições ambientais e ecologistas, já que quanto aos participantes tem o seu sucesso garantido. Por mim estarei sempre lá, junto ao meio onde nasci e de que tanto gosto.

VIVER NO CAMPO É UM PRIVIGELIO

Olá a todos

É com bastante alegria que abordo este tema. Lembrei-me dele depois de um passeio pela minha serra, num dia de Primavera, solarengo, com uma brisa amena.

Fui apanhar cogumelos selvagens, que por esta altura começam a aparecer em quantidade apreciavel e este ano devido ás chuvas com grande qualidade.

Pelo caminho passando uma linha de água, encontrei poejos, poejos que pareciam hortigas grandes, grandes e viçosos. Resolvi percorrer ribeiro acima apanhando os mais proximos das margens, pois não leva-va botas de água, e qual a surpresa, encontrei agriões, agriões iguais aos poejos,mais lindos que os produzidos em estufas, e quando ao seu paladar, é melhor nem falar nisso.

No regresso e quase ao fim da tarde resolvi apanhar uns espargos, que este ano abundam por estes campos fora.

Digamos que não fui ao campo, mas sim ao "mercado". Claro que aproveitei para andar, respirar ar puro, ouvir e ver as aves, ver as plantas que começam a florir, num meio ambientalmente saudavel.

Sou pois obrigado a concluir, que é um previlégio viver onde muitos gostam de vir nos seus tempos livres.

J.I.

PÁSCOA, BORREGO E CAMPO

Olá a todos

Hoje venho falar-lhe da época que se aproxima e das consequentes tradições locais.

A Páscoa, que para o Povo Cristão está cheia de simbolismo, marcando a Morte e Ressureição de Cristo...

Na Páscoa em que para o Povo Cristão mata o cordeiro...

Na Páscoa em que o Povo Cristão benze o alecrim e a oliveira no Domingo de Ramos...

Ficaria por aqui com estes exemplos e poderia continuar com bastantes mais, mas pretendo comparar com as nossas tradições locais.

Nós por cá comemoramos a Páscoa como sempre, e nos dias que antecedem a Páscoa toca de ir ao rebanho escolher o melhor borrego e toca de o matar, esfolar, cortar e claro comer.

Comer na Segunda feira de Páscoa, (que é feriado municipal) debaixo da sombra de um sobreiro ou azinheira, com o campo verdinho e florido, com a familia reunida, no campo.

Sei que o texto que acabo deescrever pode ferir sensibilidades de algumas facções, mas para mim o importante é falar de uma TRADIÇÂO que tem só 2010 anos e que defenderei sempre.

Matar o borrego, e não compra-lo no talho, assim como a matança do porco e o fabrico dos enchidos, faz parte da identidade das gentes da minha terra.

De igual forma a da benção dos ramos e da feitura de uma cruz de cana que se coloca nas searas, que se continua a fazer por cá.

Ligações naturais do Povo á Relegião e ao Campo, ao criador e ao meio onde foi criado, é por isso que pensando, estas coisas não acontecem por acaso...

Uma boa Páscoa para todos, com bom borrego, pão e vinho...